Foi um dia preenchido aquele que assinalou o 50.º aniversário do HDFF. Começou pela manhã com a inauguração das novas instalações do Bloco Operatório, cerimónia que contou com a presença da ministra da Saúde, Marta Temido, e prolongou-se pela tarde com a sessão solene no Auditório Municipal Santos Rocha.
A sessão ficou marcada por dois momentos que perpetuam a história dos 50 anos de atividade do Hospital - a 20 de março de 1972 foi publicado o despacho em que o Hospital Concelhio da Figueira da Foz, a funcionar na Santa Casa da Misericórdia, passou a ser qualificado de Hospital Distrital.
O primeiro resultou na apresentação do filme documental “Hospital Distrital Figueira da Foz - Memórias e Histórias”, que regista o nascimento e desenvolvimento do HDFF.
O segundo momento ficou marcado pela apresentação de um livro comemorativo da autoria do conhecido jornalista e historiador figueirense, António Jorge Lé – “Hospital da Figueira da Foz – Um caminho espelhado no tempo”.
A apresentação destes dois importantes testemunhos históricos esteve a cargo da diretora clínica do HDFF, Susana Magalhães, que na sua intervenção destacou que “tendo por certo que quem não conhece e assume o seu passado dificilmente compreende a atualidade, nos 50 anos de existência do Hospital Distrital da Figueira da Foz, entendeu-se essencial revisitar os principais acontecimentos que marcaram a nossa instituição”.
E prosseguiu: “Memórias contadas entre nós ao longo dos anos, documentos que registam momentos determinantes, e atores que impulsionaram, em definitivo, o desenvolvimento da Saúde na Figueira da Foz.
Assim surge Hospital Distrital Figueira da Foz - Memórias e Histórias, um filme documental que regista o nascimento e desenvolvimento do HDFF, em que, a partir da primeira pessoa, diferentes profissionais, simbolizando todos os outros que por aqui passaram e continuam connosco, testemunham as suas experiências na edificação da casa que hoje nos liga e orgulha.
Por outro lado, Hospital da Figueira da Foz, um livro comemorativo da autoria do conhecido e reputado jornalista, historiador e memorialista da nossa cidade, António Jorge Lé, que nos apresenta um lado mais objetivo e documental, integrando o papel e a importância do HDFF na história e evolução da Saúde na Figueira da Foz.
Em ambos está patente o espírito empreendedor de todos aqueles que sentem o HDFF como a sua casa, moldando-o com uma atitude que o define e o torna diferente de todos os outros.
E porque o passado nos molda em definitivo, somos nós, agora, os responsáveis por manter este espírito sonhador, esta personalidade própria e por continuar a transmitir às novas gerações os mesmos valores, imprimindo neles a identidade institucional que nos caracteriza. Somos nós os responsáveis por prolongar este percurso, continuar a escrever a história e confiar no hospital que futuramente existirá na Figueira da Foz.
Sejamos, então, ousados nesta missão! “
A sessão solene ficaria ainda marcada pela homenagem a todos os funcionários que se aposentaram nos anos de 2019, 2020 e 2021, aos quais o Conselho de Administração não pode prestar público reconhecimento, já que por força da pandemia Covid-19 não foi possível realizar as cerimónias nos anos transatos.
A sessão comemorativa do 50.º aniversário terminou com a atuação do Grupo de Cantares da Casa do Pessoal do HDFF.
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