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Doenças infecciosas

O que é a COVID-19?

A COVID-19 é uma doença infeciosa provocada pelo vírus SARS-CoV-2, do grupo dos coronavírus, que muitas vezes se manifesta com sintomas de infeção respiratória aguda.

Os seus sintomas podem ser semelhantes aos de uma gripe, ou uma condição mais grave, como pneumonia.

A vacinação contra a COVID-19 tem sido importante para prevenir o surgimento da doença grave, hospitalização e morte por infeção. Saiba mais em Vacinação gripe e COVID-19.

Como se transmite o vírus SARS-CoV-2?

O vírus que provoca a COVID-19 transmite-se através de:

  • contacto direto:
    • disseminação de gotículas respiratórias produzidas quando por exemplo, uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, e podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas (< 2 metros)
  • contacto indireto:
    • contacto das mãos com uma superfície ou objeto contaminado com o vírus e que, em seguida, contactam com a boca, nariz ou olhos ou através de inalação de aerossóis contendo o vírus

Quais são os sinais e sintomas da COVID-19?

Os sintomas mais frequentes associados à infeção pela COVID-19 são:

  • febre (temperatura ≥ 38.0ºC)
  • tosse
  • dores musculares
  • dificuldade respiratória ou falta de ar (dispneia)
  • perda total do olfato (anosmia) ou parcial (hiposmia)
  • ausência do paladar (ageusia) ou perturbação do paladar (disgeusia)
  • diarreia
  • náuseas/vómitos
  • dor de garganta
  • rinorreia e/ou congestão nasal
  • fadiga

Qual é o período de incubação da doença?

O período de incubação (tempo decorrido entre a exposição ao vírus e o aparecimento de sintomas) é geralmente de 4 a 5 dias, geralmente variando entre 2 e 14 dias.

Qual é o período de infeciosidade?

Considera-se que uma pessoa pode transmitir o vírus cerca de 48 horas antes do início dos sintomas.

O período de infeciosidade pode variar de acordo com as variantes do vírus e de acordo com o estado gravidade da doença e imunidade, sendo que estas são geralmente mais infeciosas quando apresentam sintomas. Pode estender-se até 10 dias após o início dos sintomas ou, no caso de pessoas com doenças crónicas ou imunossupressão grave, cerca 20 dias.

Quais são as principais complicações da COVID-19?

Em casos mais graves, a COVID-19 pode provocar complicações, nomeadamente:

  • condição pós-COVID-19, isto é, sintomas tardios ou persistentes da doença, habitualmente 3 meses após início da doença, e com pelo menos 2 meses de duração
  • insuficiência respiratória aguda com pneumonia grave
  • falência cardíaca e de outros órgãos
  • morte

Que grupos estão em risco desenvolver complicações mais graves?

A COVID-19 pode ter repercussões mais graves para pessoas com:

  • idade igual ou superior a 60 anos
  • grávidas
  • imunodepressão grave
  • doenças crónicas

É possível prevenir a COVID-19?

Sim. Para prevenir a COVID-19 sugerem-se as seguintes medidas de saúde pública:

  • usar máscara em locais de grande concentração de pessoas onde não seja possível o distanciamento, essencialmente a pessoas mais vulneráveis ou em contacto com pessoas infetadas
  • adotar a etiqueta respiratória, ao tossir ou espirrar: tapar o nariz e a boca com um lenço de papel ou com o braço e, posteriormente, deitar o lenço no lixo e lavar as mãos, ou usar solução alcoólica com pelo menos 60% álcool
  • lavar e/ou desinfetar as mãos frequentemente
  • limpar e desinfetar equipamentos e superfícies, principalmente os que são mais tocados
  • manter distanciamento físico e evitar ambientes fechados ou aglomerados
  • manter os espaços ventilados, preferencialmente através de ventilação natural, procedendo à abertura de portas e/ou janelas
  • vacinação

Existe alguma vacina contra a COVID-19?

Sim. Estão disponíveis várias vacinas aprovadas, estando a ser administradas conforme o plano de vacinação definido pelas autoridades de saúde.

Saiba mais em Vacinação gripe e COVID-19.

Como é feito o diagnóstico da COVID-19?

O diagnóstico da COVID-19 poderá ser feito após a avaliação clínica médica e através da realização de um dos seguintes testes:

  • Teste de Amplificação de Ácidos Nucleicos (TAAN): para a deteção de RNA do vírus, feitos com amostras recolhidas através de zaragatoa da região do nariz e/ou da garganta
  • Teste Rápido de Antigénio (TRAg): são testes de proximidade feitos com amostras recolhidas através de zaragatoa da região do nariz e/ou da garganta

À semelhança de outras análises e meios complementares de diagnóstico, o teste à COVID-19 é comparticipado a 100% mediante prescrição médica emitida numa unidade de saúde do Serviço Nacional de Saúde.

Qual é o tratamento para a COVID-19?

A maioria das pessoas mantém sintomas ligeiros e não evolui para doença grave. Nestes casos, recomenda-se descanso e a ingestão de líquidos para se manter hidratado.

Pode estar recomendada medicação para os sintomas como antipiréticos (medicação para a febre) entre outros.

Em casos de doença aguda, em que existe o risco clínico de progressão para doença grave, hospitalização ou morte, o tratamento é adaptado às características individuais dos doentes e pode incluir diferentes tipos de medicamentos.

Fonte: Direção-Geral da Saúde (DGS)

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